Tributação para arquitetos, como não errar

Você sabia que dependendo do sistema de tributação escolhido pode haver economia no valor dos impostos?

A tributação pode ser feita de diferentes formas. Em primeiro lugar, os arquitetos não podem ser MEI. Sendo assim, a melhor opção é atuar como ME (Microempresa). 

No caso das microempresas, só é possível optar por este modo se a sua receita é de até R$360 mil por ano. Após isto, o porte passa a ser o de EPP (empresa de pequeno porte), com receitas de R$360 mil até R$4,8 milhões por ano. 

Os profissionais que têm ME ou EPP podem escolher entre os regimes de tributação Simples Nacional e Lucro Presumido.

Ao mesmo tempo, um arquiteto também pode trabalhar como pessoa física. Em cada uma destas formas de tributação descritas acima o modo de pagar impostos é diferente.

No texto a seguir vamos explicar tudo sobre como escolher a forma mais vantajosa de tributação. Por isso, se quiser aprender a declarar o seu imposto com economia, leia o texto até o fim e tire todas as suas dúvidas.

Regimes de tributação de arquiteto

Vamos começar explicando o regime de tributação de arquiteto como pessoa física, ou seja, sem CNPJ. 

A tributação de arquiteto autônomo é a que paga os maiores valores em impostos. A pessoa física é taxada em até 27,5% no imposto de renda e 20% no INSS. 

O valor das alíquotas acompanha os faturamentos anuais do profissional. Sendo assim, no geral é mais vantajoso financeiramente abrir uma ME do que prestar serviços como um profissional independente. 

Tributação pelo Simples Nacional

Ao criar um CNPJ e se tornar uma pessoa jurídica a tributação de arquiteto se torna mais barata! Um dos sistemas disponíveis para pagar seus impostos é o Simples Nacional.

Uma grande vantagem deste é a unificação dos impostos em apenas um pagamento. Sendo assim, o profissional pode lidar com suas finanças de forma mais fácil

No Simples Nacional a alíquota de contribuição mínima é de 15,5%. Os valores se tornam maiores dependendo dos ganhos do arquiteto.

No entanto, é possível cortar o valor do imposto em mais da metade com o uso do Fator R. No próximo tópico vamos explicar tudo sobre o assunto para que você possa economizar na tributação.

Fator R no Simples Nacional

O Fator R é um cálculo feito com base nos gastos da folha de pagamento dos últimos 12 meses, divididos pelo faturamento bruto acumulado dos últimos 12 meses.

Arquitetos que optaram pelo Simples Nacional e que obtiveram como resultado da equação descrita um valor maior que 0,28 podem pagar apenas 6% de impostos!

Vale lembrar que os gastos na folha de pagamento não precisam advir de funcionários. Um arquiteto pode justificar despesas na folha de pagamento por meio do Pró-labore e se enquadrar no Fator R.

Sendo assim, caso o Fator R de sua empresa represente pelo menos 28%, é possível diminuir a tributação de arquiteto de 15,5% para 6%. 

Tributação de arquiteto pelo Lucro Presumido

A tributação de arquiteto por meio do sistema de Lucro Presumido usa como base uma projeção dos ganhos que devem ocorrer no ano corrente.

Mas lembre-se que neste sistema é necessário o pagamento do ISS ao município onde o trabalhador se encontra. O valor deste imposto varia conforme a cidade onde as atividades são exercidas.

Ao optar pelo Lucro Presumido, os arquitetos pagarão de 13,33% até 16.33% de imposto, essa variação ocorre pelo ISS que poderá ser de 2% à 5%.

Este sistema pode ser vantajoso quando não é possível fazer uso do Fator R. Por isso, escolha esta opção apenas se não se enquadrar no Fator R.

Cabe mencionar que arquitetos do Lucro Presumido que faturam mais de R$187 mil por trimestre, terão ainda que recolher o IRPJ adicional. 

Distribuição de lucros

Ao apurar corretamente o seu lucro contábil, através do registro fidedigno de todas as receitas e despesas, o arquiteto poderá retirar os lucros da empresa com isenção de imposto de renda. 

Deste modo o arquiteto somente terá que declarar anualmente à Receita Federal os lucros distribuídos, mas não terá que tributá-los na pessoa física, uma vez que o imposto de renda já foi tributado na pessoa jurídica. 

E claro, a legislação do Imposto de Renda dispõe que para retirada de lucros a empresa não poderá possuir débitos tributários, bem como não poderá realizar distribuição em caso de prejuízo contábil.

Como não errar na tributação de arquitetos?

Se você ainda tem dúvidas e quer ajuda para não errar na tributação do arquiteto, a EasyContador pode te ajudar! Nós realizamos todos os serviços, desde a abertura do CNPJ.

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Por fim, lembre-se que a EasyContador tem mensalidades a partir de R$109,00! Por este valor podemos encontrar a melhor maneira para você economizar e encontrar o melhor sistema de tributação para a sua empresa!

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Preciso de certificado digital para abrir minha empresa?

Atualmente, se a empresa não tiver um certificado digital ela fica praticamente inoperante.

E isso se deve à digitalização de operações burocráticas, tanto no Estado quanto nas empresas privadas.

Mas, será que eu preciso de um certificado digital para abrir minha empresa? Na prática, para que a empresa precisa de certificado digital?

É isso que veremos a seguir. Confira!

O que é certificado digital?

Certificado digital é um registro eletrônico cuja função é oferecer dados da empresa aos entes municipais, estaduais ou federais, além de outras empresas, tribunais e órgãos fiscalizadores, de maneira confiável

Obviamente, o certificado digital também serve para pessoas físicas, principalmente para assinar contratos e documentos com a mesma validade legal do assinado em papel.

Mas, neste caso, o nosso foco será o certificado digital para empresas.

Esqueça aqueles velhos hábitos de mandar motoboy ao cartório. Em resumo, com o certificado digital sua empresa terá total validade jurídica para todas as operações virtuais realizadas com outros entes.

Atualmente, há duas categorias de certificado digital para empresas:

  • A1: arquivo eletrônico, com extensão .PFX ou .P12, que pode ser instalado em um ou mais computadores, além de tablets ou smartphones. A de assinatura digital e 1 de validade de até 1 ano;
  • A3: dispositivo físico, token ou um smartcard, deve ser utilizado em um único equipamento por vez, já que o token ou um smartcard deve estar conectado a ele. A de assinatura digital e 1 de validade de até 3 anos.

Vale lembrar que, para comprar ou adquirir um certificado digital para pessoa jurídica, a empresa já deve estar com CNPJ válido.

Qual a funcionalidade do certificado digital para abrir empresas?

Antes de citarmos a função do certificado digital para abrir uma empresa, devemos lembrar os passos anteriores.

Até chegar o momento de usar o certificado digital, é recomendável primeiro registrar o nome empresarial do negócio no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e elaborar o contrato social.

Feito isso, você pode registrar a constituição da firma na Junta Comercial

Antigamente, essas etapas deveriam ser realizadas presencialmente. Hoje, você pode abrir sua empresa na Junta Comercial online.

Neste caso, o certificado digital serve justamente para formalizar seu negócio virtualmente.

No site da Junta Comercial, você deverá contar com um certificado digital chamado e-CPF. Por meio dele será feita a assinatura digital do sócio no contrato social. No caso da empresa ter mais de um sócio, cada um deverá adquirir o seu e-CPF. Geralmente, a operação para abrir uma empresa virtualmente leva cerca de 24h.

Aberta a empresa, solicite outro certificado digital chamado e-CNPJ, obrigatório para emitir NF-e e entregar obrigações acessórias.

Empresas do Simples Nacional precisam de certificado digital?

Em concordância com o § 7º do artigo 26 da Lei Complementar nº 123 de 2006, Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) optantes pelo Simples Nacional devem ter um certificado digital para:

I – entrega da GFIP, bem como o recolhimento do FGTS, quando o número de empregados for superior a 10 (dez);

II – emissão da Nota Fiscal Eletrônica, quando a obrigatoriedade estiver prevista em norma do Confaz ou na legislação municipal.

Além disso, não nos esqueçamos do eSocial, que só pode ser entregue com um certificado digital.

Em suma, todas as empresas do Simples Nacional precisam de certificado digital, já que cumprimento das obrigações legais dependem dele, mesmo quando a relação for B2B, por exemplo, assinatura de contratos.

Como obter um certificado digital para abertura de empresa?

Atualmente, existem duas formas para adquirir um certificado digital: comprando através das Autoridades Certificadoras (ACs) ou registrando sua assinatura gratuitamente através do site do governo federal.

As Autoridades Certificadoras (ACs) são regulamentadas pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI).

No site do governo federal, você pode verificar o passo a passo sobre como obter um certificado digital para abertura de empresa. Além disso, o valor do certificado digital para empresas varia conforme a quantidade de funcionalidades disponíveis pela empresa escolhida. 

Todos os detalhes sobre como adquirir o certificado digital via app também estão no site. Siga o passo a passo, entregue todos os documentos solicitados e, caso tenha alguma dúvida, entre em contato pelo chat.

Vale destacar que o prazo de validade dos certificados está entre 1 a 3 anos, observados os certificados A1 e A3. Se alguma empresa oferecer um prazo maior que esse, entre em contato para conhecer as condições e, se não tiver resposta, evite contratar os serviços desta empresa.

Como fazer a renovação do certificado digital após o vencimento?

Como dito anteriormente, o certificado é um sistema com prazo de validade. Logo, você precisa fazer a renovação do certificado digital caso queira continuar usando o serviço.

Obviamente, a melhor opção é não deixá-lo vencer e renová-lo antes de esgotar o seu prazo.

Mas, citando o caso acima, você só consegue renovar um certificado atrasado se tratando do A3. O certificado digital A1 não possui essa opção e, portanto, você deverá realizar uma nova emissão.

Se o certificado estiver quase vencendo, você pode fazer a renovação virtual desde que tenha realizado a leitura biométrica e esteja em posse da senha (PIN) e do token. 

Também não pode ter ocorrido nenhuma alteração cadastral desde o momento da aquisição do certificado.

No caso de um certificado vencido, você deve solicitar outro certificado, para A1, ou realizar as operações citadas acima para o certificado A3.

EasyContador: abra sua empresa sem burocracias com a ajuda de uma contabilidade econômica

Você está precisando abrir uma empresa ou MEI, mas não quer se preocupar com todas essas questões burocráticas, a EasyContador pode te ajudar!

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Além disso, atendemos todos os departamentos do seu negócio: Fiscal, Pessoal, Contábil e Legalização.

Empreender é excelente, mas cobra um preço que nem todos estão dispostos a pagar. Mesmo assim, a sua jornada não precisa ser tão sofrida com assuntos que não fazem parte do seu core business.

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Conheça os aspectos tributários para nutricionistas 

Nutricionistas podem ter diferentes formas de tributação e sempre há aquela mais vantajosa. Confira abaixo o texto que preparamos para você.

O CNAE 8650-0/02 (Atividades de profissionais da nutrição) é o mais comum para nutricionistas. Por ser uma profissão regulamentada, os nutricionistas não podem ser enquadrados no MEI. 

Assim, o porte de empresa mais comum utilizado para nutricionistas é o ME (Microempresa).

Em primeiro lugar, as microempresas são destinadas para quem fatura até R$360 mil por ano. O regime de tributação destas pode ser Simples Nacional ou Lucro Presumido (existe ainda o Lucro Real, mas é muito raro ser vantajoso para nutricionistas).

Quer saber mais sobre o assunto? Então leia o texto a seguir e descubra tudo sobre tributação para nutricionistas. Venha aprender como declarar seus impostos.

Regimes de tributação de nutricionistas

Ao escolher seu regime de tributação é possível optar pela opção mais vantajosa. Por isso, lembre-se que a forma escolhida define o valor dos impostos que serão pagos.

Em primeiro lugar, os nutricionistas podem escolher atuar como profissionais liberais. 

Desta forma precisarão realizar o preenchimento mensal do Carnê-Leão e terão incidência de IRRF, INSS, PIS e ISS. Via de regra, tributar desta forma é vantajoso apenas para nutricionistas em fase inicial que faturam até o limite da segunda faixa do imposto de renda (R$2.826,65).

Tributação pelo Simples Nacional

A nutrição é uma das atividades que podem optar pelo sistema de tributação do Simples. Uma das vantagens deste é a unificação dos impostos em apenas um pagamento.

No Simples Nacional a alíquota de contribuição mínima é de 15,5%. Os valores se tornam maiores conforme o faturamento cresce.

No entanto, é possível reduzir a alíquota em menos da metade com o uso do Fator R. Você sabe o que isso significa? No próximo tópico do texto vamos explicar tudo sobre o assunto.

Fator R no Simples Nacional

O Fator R representa os gastos da folha de pagamento nos últimos 12 meses divididos pelo faturamento bruto acumulado dos últimos 12 meses.

Os nutricionistas que optarem pelo Simples Nacional como sistema de tributação possuem o direito de utilizar este benefício. Porém, é necessário que o resultado da equação descrita acima seja maior que 0,28.

Sendo assim, caso o Fator R de sua empresa represente pelo menos 28%, ou seja, se o custo com folha de pagamento for no mínimo 28% em relação ao faturamento, é possível diminuir sua tributação de 15,5% para 6%. O que representa uma economia considerável.

Aqui cabe mencionar que o custo com folha não necessariamente precisa ser com funcionários. O mais comum para nutricionistas é que esse custo seja o Pró Labore. 

Tributação pelo Lucro Presumido

Na tributação pelo Lucro Presumido o nutricionista irá recolher os impostos separadamente, sendo: PIS (0,65%), COFINS (3%), IRPJ (4,8%), CSLL (2,88%), totalizando 11,33%.

Além disso, deverá ser recolhido o ISS entre 2% e 5% que irá variar de acordo com cada município. 

O Lucro Presumido costuma ser vantajoso quando a empresa não consegue fazer uso do Fator R no Simples Nacional, neste caso recolhe a partir de 15,5%, ou então quando o faturamento é mais elevado.

Pró-labore e Distribuição de Lucros

O Pró-labore é recebido como o salário do sócio de uma empresa. Este está sujeito ao recolhimento do INSS e IRRF.

É possível optar pelo Pró-labore caso um nutricionista tenha interesse nos benefícios como a contribuição com a aposentadoria.

Todo empresário que recebe a remuneração de seu trabalho por meio do Pró-labore deve contribuir com a previdência. No entanto, o empresário não é obrigado a ter um Pró-labore, já que o Código Civil define que cabe aos sócios definir a forma de sua remuneração. 

Assim, a outra forma de remuneração além do Pró-labore é a Distribuição de Lucros. Complementar com minha explanação sobre o que é distribuição de lucros no texto dos DEVs.

Como não errar na tributação de nutricionistas?

Ainda tem dúvidas e precisa de ajuda para escolher a melhor forma de tributação para nutricionistas ou com a documentação necessária para tirar um CNPJ? A EasyContador pode te ajudar com todas as dificuldades!

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Quais os procedimentos para abertura de uma empresa?

Segundo dados do Mapa de Empresas, o Brasil terminou o ano de 2021 com mais de 18 milhões de empresas abertas.

Apesar disso, a abertura de uma empresa ainda parece um processo muito complexo para muitos empresários, principalmente se tratando da questão burocrática.

Pensando nisso, viemos te apresentar todas as etapas para o processo de abertura de empresa, além dos documentos necessários para realizar a operação.

Venha conosco!

O que fazer antes de abrir uma empresa?

Muitos brasileiros têm o sonho de empreender, mas nem todos possuem um perfil empreendedor necessário para gerir um negócio.

Antes de seguir todas as etapas para o processo de abertura de empresa, você deve saber se realmente tem um perfil empreendedor.

E não dá para saber isso sem colocar a mão na massa… Você precisará produzir um plano de negócios completo para, só depois, descobrir se terá tempo, paciência e capital financeiro para adentrar no mundo empreendedor.

Além disso, você deve fazer uma reserva de emergência para pagar todas as contas durante a fase de maturação do negócio. 

Mesmo havendo toneladas de conteúdo online ensinando como ficar rico rápido, empresas comuns demoram, no mínimo, 1 ano para chegar no breakeven, ou seja, no ponto de equilíbrio em que o custo total e a receita total do negócio se tornam iguais.

Seguindo essas instruções, você pode partir para o procedimento para abertura de empresa.

Como abrir uma empresa passo a passo

O procedimento para abertura de uma empresa demanda algumas obrigações legais específicas.

Confira a seguir quais são os documentos necessários para abrir uma empresa.

Registrar o nome empresarial

Muitos gestores acreditam que apenas abrir um CNPJ é suficiente para garantir o registro de marca.

Acontece que, antes de tudo, você precisa formalizar a sua empresa no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

Sem isso, sua empresa pode ter o nome e a logo roubados. E isso pode trazer um enorme prejuízo financeiro ao negócio, especialmente para aqueles que operam principalmente no mercado digital.

Sem falar que, com o registro da marca, você garante que ninguém registre sua marca antes, obtém a permissão para licenciar o uso da marca ou franquear a empresa.

Elaborar o contrato social

O contrato social é um dos documentos necessários para abrir uma empresa. Ele se assemelha bastante a um regulamento, já que rege as condições e regras sob as quais o negócio funcionará, assim como quais serão os direitos e deveres dos sócios.

Inicialmente, você e seus sócios poderão utilizar um modelo padrão de contrato social ou caso houver necessidade de incluir cláusulas específicas pelas características da empresa, é altamente recomendado fazê-lo por meio de um advogado societário. Afinal, os acordos estabelecidos entre os sócios precisam concordar com as leis societárias vigentes no país.

Para concebê-lo, vocês precisarão qualificar os sócios, definir os produtos e serviços comercializados, bem como estabelecer as atividades desempenhadas pelo negócio.

Consulte a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) para encontrar essas informações.

Depois, indique o tipo de empresa, local de operação, participação, periodicidade da distribuição de lucros e o pró-labore de cada sócio (se assim desejarem, já que o pró labore não é obrigatório).

Registrar a constituição da firma na Junta Comercial

Após elaborar o contrato social, deve ser feito o registro de forma digital na Junta Comercial do estado.

Esse procedimento é obrigatório, e somente com ele será possível obter o número do CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica).

Dentre os documentos que devem ser apresentados à Junta Comercial temos:

  • Contrato social ou requerimento do empresário individual;
  • Requerimento padrão ou capa da Junta Comercial;
  • FCN (Ficha de Cadastro Nacional).


Além disso, as assinaturas dos sócios no contrato social deverão ser feitas de forma digital através do e-CPF.

Em caso de necessidade posterior de alterações no contrato social como endereço, inclusão/exclusão no quadro societário ou cláusulas, o processo acima deverá ser todo refeito. 

Solicitar o alvará de funcionamento

Uma das principais etapas para a abertura de uma empresa é solicitar o alvará de funcionamento concedido pelas Prefeituras.

Em suma, alvará de funcionamento é uma permissão concedida para exercer determinada atividade profissional em um local específico.

Atualmente, os alvarás de funcionamento são:

  • Auto de Licença de Funcionamento (ALF): imóveis não residenciais;
  • Auto de Licença de Funcionamento Condicionado (ALF-C): imóveis ainda irregulares ou inscritas no Cadastro Informativo Municipal;
  • Alvará de Funcionamento de Local de Reunião (ALF): imóveis ou locais que tenham reunião de público;
  • Alvará de Autorização para Eventos Públicos e Temporários: imóveis ou locais onde haja eventos públicos e temporários para mais de 250 pessoas.

E para adquirir tal licença, você precisará dos seguintes documentos:

  • CNPJ;
  • IPTU do imóvel;
  • Contrato Social;
  • Inscrição Municipal;
  • Planta do imóvel + Habite-se;
  • Alvará da Vigilância Sanitária (dependendo das atividades exercidas); 
  • Alvará dos Bombeiros (dependendo das atividades exercidas).

A depender da cidade, pode haver restrição para exercer a atividade empresarial no local escolhido.

Portanto, verifique as normas municipais antes de solicitar o alvará de funcionamento.

Fazer a inscrição estadual

Se a sua empresa for industrial, comercial ou transportar cargas entre estados, a Inscrição Estadual será necessária.

O governo precisa desses dados para exigir o pagamento do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Comércio), enquanto sua empresa necessita da IE para emitir notas fiscais.

Basicamente, qualquer empresa que comercialize produtos físicos e até digitais deve ter uma Inscrição Estadual.

Para solicitá-la, entre no site da Secretaria da Fazenda (SEFAZ) do seu estado e, depois, preencha o formulário com os dados solicitados.

Regularizar a empresa perante os órgãos de classe ou de regulação

Algumas profissões necessitam prestar contas para órgãos de classe, por exemplo, advogados para a Ordem dos Advogados do Brasil – OAB e contadores para o Conselho Regional de Contabilidade – CRC.

Se a sua empresa pretende prestar serviços em áreas com regulação de órgãos de classe, será necessário registrá-la.

Também há órgãos de regulação em que você deve registrar sua empresa. Por exemplo, licenças ambientais, sanitárias ou vistoria de cumprimento das normas de segurança.

Novamente, pode ser que a licença seja municipal ou estadual. Portanto, consulte um especialista antes de fazer todas as operações por conta própria.

Verificar a necessidade de certificado digital

O certificado digital é um registro eletrônico cuja função é oferecer dados da empresa aos entes municipais, estaduais ou federais, além de outras empresas, de maneira confiável

Graças à digitalização de operações burocráticas, o certificado é usado em diversas operações, principalmente para emitir NF-e e enviar obrigações acessórias.

Atualmente, se a empresa não tiver um certificado digital ela fica praticamente inoperante.

 Sendo assim, entre em contato com outra empresa que gere esse documento ou use o sistema de certificado digital do Governo Federal.

Precisa de um contador para a abertura de uma empresa?

Após apresentarmos todas as etapas para a abertura de uma empresa, você conferiu que, apesar de possível, abrir uma empresa possui vários detalhes complexos para quem não é da área.

Portanto, o primeiro procedimento para abertura de uma empresa é entrar em contato com um contador

Mas, não qualquer contador… Que tal escolher uma contabilidade digital completa, simples e prática, com atendimento personalizado e 100% humano?
Se você quer abrir uma empresa, mas não quer ficar lidando com essas questões burocráticas, entre em contato com a EasyContador e fale agora mesmo com um contador registrado.

Saiba como funciona a tributação do DEV na prestação de serviços para o exterior

Saiba tudo sobre a tributação do DEV no exterior e o recolhimento de impostos federais.

Uma pesquisa feita pela Global Workplace Analytics revelou que desde 2005 o trabalho remoto cresceu 140%. Ao mesmo tempo, uma das áreas que mais emprega remotamente é a dos programadores e desenvolvedores.

Trabalhar com tecnologia prestando serviço para o exterior é especialmente lucrativo para brasileiros por uma série de motivos. 

Por exemplo, o ganho na conversão de dólares para real faz o salário ser valorizado. Por fim, a liberdade financeira e geográfica também é uma vantagem.

No entanto, muitos desenvolvedores não sabem como funciona a tribulação do DEV no exterior. Sendo assim, neste artigo iremos explicar os casos em que é preciso recolher imposto sobre seus serviços. 

Por isso, se quer saber mais sobre o assunto continue a leitura e saiba quando será tributado.

ISSQN, preciso recolher?

O Imposto sobre serviço de qualquer natureza (ISSQN) recai sobre a prestação de serviços e é pago ao município. Porém, quando um DEV presta serviço para outros países, este deve ser pago?

A tributação do DEV no exterior depende de dois fatores quando o assunto é ISSQN. Sendo assim, o programador pode ser tributado dependendo da forma como seu programa é comercializado. 

Confira a seguir em qual situação você se encaixa:

  • Não paga ISSQN: Devs prestaram serviço para o exterior e criaram softwares que são comercializados apenas no exterior;
  • Deve pagar ISSQN: Devs que prestaram serviço para o exterior e criaram softwares que são comercializados no exterior e também no Brasil.

A Lei nº 116 de julho de 2003, que regula o ISSQN, afirma que este imposto não incide “na exportação de serviços para o exterior do país”. No entanto, caso existam resultados do serviço no Brasil, o imposto deve ser pago.

Sendo assim, mesmo que o recebimento venha do exterior, a tributação existe caso o software criado pelo DEV seja vendido no Brasil.

Tributação do DEV no exterior e os regimes de tributação

Ao escolher o seu regime de tributação é possível optar pela opção mais vantajosa. Por isso, lembre-se que a forma escolhida define o valor dos impostos federais que serão pagos.

Os DEVS que prestam serviço para o exterior podem escolher entre três formas de tributação: Simples Nacional, Lucro Real e Lucro Presumido. 

No entanto, existem diferenças entre os valores recolhidos em cada um destes regimes. 

Confira a seguir qual opção rende mais vantagens para tributação do DEV no exterior.

  • Simples Nacional: serão tributados apenas CSLL, IRPJ e CPP. Por outro lado, PIS e COFINS não serão tributados;
  • Lucro Presumido: serão tributados apenas de CSLL e IRPJ. PIS e COFINS não serão tributados;
  • Lucro Real: DEVs costumam não ter despesas dedutíveis para se enquadrar neste regime de tributação, o que acaba não sendo vantajoso na maioria dos casos. Os impostos serão os mesmos do Lucro Presumido.

A depender do faturamento, a opção mais vantajosa pode ser o Lucro Presumido. Uma vez que as alíquotas são fixas: 4,8% para IRPJ e 2,88% para CSLL. Se o faturamento for muito elevado, pode haver mais acréscimo do IRPJ adicional. 

O DEV também pode optar pelo Simples Nacional  e ainda ter a sua tributação cortada pela metade ao utilizar a estratégia do Fator R. Confira o próximo tópico do texto para saber mais sobre o assunto. 

Porém, em muitos casos o Simples Nacional, mesmo que aplicado o Fator R, continua maior do que a tributação do Lucro Presumido. Sendo assim, é preciso avaliar caso a caso para escolher o mais vantajoso.

Fator R no Simples Nacional

O Fator R representa os gastos da folha de pagamento nos últimos 12 meses divididos pelo faturamento bruto acumulado dos últimos 12 meses.

Este pode ser aplicado para desenvolvedores e programadores, basta que o profissional opte pelo Simples Nacional para sistema de tributação.

Ao mesmo tempo, é necessário que o resultado da equação descrita acima seja maior que 0,28.

Sendo assim, caso o Fator R de sua empresa represente pelo menos 28%, é possível diminuir sua tributação de 10,7% para 4,1% (percentuais para quem fatura até 180 mil por ano. Acima disto as alíquotas vão aumentando). 

Porém, além dos 4,1% exemplificados acima, deve ser considerado ainda os custos incidentes sobre a folha de pagamento, a saber: INSS e IRRF. A folha pode ser tanto de funcionários como de pró-labore do DEV.

DEVs precisam ter Pró-labore?

A obrigação de ter um Pró-labore é outra dúvida que aflige muitos DEVs que precisam fazer a tributação no exterior.

O Pró-labore funciona como o salário do administrador de uma empresa. Ao mesmo tempo, este tem como função recolher o INSS de um indivíduo.

No entanto, um DEV que presta serviços no Brasil e exterior não tem obrigação de possuir Pró-labore e recolher INSS ou IRRF por meio deste. 

Sendo assim, profissionais da área da tecnologia só precisam optar por ter um Pró-labore caso tenham interesse nos benefícios do mesmo. Por exemplo, o direito à aposentadoria.

O  art. 12 da Lei n° 8.212, de 1991 afirma que deve contribuir obrigatoriamente com a previdência todo empresário que recebe remuneração de seu trabalho na empresa por meio do Pró-labore.

Por outro lado, o Código Civil dispõe no seu Art. 1.071 que cabe aos sócios definirem a forma de sua remuneração, que não precisa ser necessariamente através do Pró Labore. Assim, entra a outra forma de remuneração: a distribuição de lucros.

Distribuição de lucros

Ao apurar corretamente o seu lucro contábil, através do registro fidedigno de todas as receitas e despesas, o DEV poderá retirar os lucros da empresa com isenção de imposto de renda. Deste modo o DEV somente terá que declarar anualmente à Receita Federal os lucros distribuídos, mas não terá que tributá-los na pessoa física, uma vez que o imposto de renda já foi tributado na pessoa jurídica. 

E claro, a legislação do Imposto de Renda dispõe que para retirada de lucros a empresa não poderá possuir débitos tributários, bem como não poderá realizar distribuição em caso de prejuízo contábil.

Tributação do DEV no exterior, agora você sabe!

A tributação do DEV no exterior tem uma série de questões que podem atrair dúvida do profissional. No entanto, com atenção é possível diminuir o valor dos impostos e manter uma maior parte do lucro.

Neste texto falamos sobre os mecanismos de pagamento de impostos tanto para serviços prestados no exterior quanto no Brasil. Esperamos que suas dúvidas estejam sanadas, mas não deixe de ler mais artigos do blog caso ainda tenha questões pendentes!

E claro, você que é DEV também pode contar com a EasyContador para abertura de CNPJ, e ter nosso suporte especializado à sua disposição. Conte com a expertise de quem entende do assunto.

Afinal, posso abrir empresa com o nome sujo?

Empreender é o objetivo de diversas pessoas.

Seja por vontade de aplicar ideias inovadoras, mudar de vida financeiramente, ou qualquer outro motivo.

Mas, a vida nem sempre facilita e alguns empecilhos podem surgir ao longo do caminho.

Um dos medos possíveis de alguém que deseja abrir a sua própria empresa é se o seu nome sujo pode atrapalhar ou até mesmo impossibilitar o funcionamento do empreendimento.

Se esse é o seu caso, então você está no lugar certo.

Continue a ler o texto e entenda como o nome sujo pode afetar a sua empresa.

Nome sujo é diferente de CPF irregular

Para que você comece a entender como o nome sujo pode afetar o seu negócio, primeiro você precisa saber exatamente a diferença entre nome sujo e CPF irregular.

Popularmente conhecida como nome sujo, a restrição do CPF é resultado da denúncia de uma pessoa física para órgãos governamentais.

A denúncia, no caso, é referente ao não pagamento de uma conta pessoal, por qualquer motivo que seja.

Isso vai lhe causar algumas restrições, que você vai conferir mais a frente.

Já no caso do CPF irregular a situação se torna um pouco mais delicada pois envolve questões legais.

O CPF pode estar em situação irregular pelos seguintes motivos:

  • Não ter entregue declaração de imposto de renda;
  • Não comparecer à votação e/ou não justificar a ausência;
  • Ter o título de eleitor não regularizado;
  • Entre outros casos.

Uma pessoa com o nome limpo pode ter o CPF irregular e uma com o nome sujo ter o CPF regular.

Existe a situação de uma pessoa ter o nome limpo, mas estar com o CPF irregular.

Mas também existe a situação de uma pessoa possuir o nome sujo mas estar com o CPF sem restrições.

As situações são independentes. Simples, não?

Alguém com o CPF irregular pode ter o documento cancelado e não pode abrir uma empresa.

Se o seu CPF está irregular, você poderá ter o seu documento cancelado e assim impossibilita o processo para abertura de empresa.

Mas, e no caso do nome sujo, é possível?

É possível abrir uma empresa com o nome sujo, mas…

Sim, é possível abrir uma empresa com o nome sujo.

Não há restrições legais para que você faça isso, mas você pode encontrar algumas limitações ao abrir a empresa tendo o CPF restrito.

As limitações possíveis envolvem:

  • Dificuldade na obtenção de crédito;
  • Score baixo (indicativo para outras empresas que sua chance de honrar suas dúvidas é menor).

Esse último fator afeta principalmente os microempreendedores individuais.

Portanto, ter o nome sujo não impede você de abrir a sua empresa.

Mas, buscar limpar o seu nome com certeza é uma boa medida.

Além disso, há alguns bons cuidados que você pode ter ao abrir a sua empresa que vão fazer com que o nome sujo te atrapalhe menos.

Além de serem práticas que irão contribuir para a saúde financeira da sua empresa.

Mais a frente no texto você vai poder dar uma olhada nelas.

Mas antes, vamos a um tópico importante que abordamos aqui.

Como limpar seu nome

Como mencionado anteriormente, se você está com o nome sujo é porque, por algum motivo, deixou de pagar alguma conta.

E você terá que regularizar essas dívidas para então ter seu nome limpo novamente

Primeiramente, você precisa saber que pode facilmente consultar se o seu nome está sujo ou não, através das conhecidas ferramentas do SPC e Serasa.

Se o seu nome realmente estiver sujo, você pode seguir os seguintes passos:

  • Busque entender a sua situação financeira e seus hábitos;
  • Trace um plano para regularizar as suas dívidas;
  • Busque negociar suas dívidas e veja quais são as melhores condições que melhor beneficia essa negociação;
  • Caso você não consiga quitar sua dívida à vista, busque pagar em parcelas;
  • Não esqueça de buscar parcelas realistas, dentro das condições que você se propuser a pagar.

Cuide da saúde financeira da sua empresa

Com o nome sujo é importante que você dê uma atenção especial para algumas boas práticas com o objetivo de preservar a saúde financeira da sua empresa.

Como:

  • Ter uma conta exclusiva para o seu CNPJ.

Assim você separa as suas finanças pessoais das finanças da empresa trazendo organização e proteção para o patrimônio do negócio;

  • Se você optar por ter um sócio escolha um tipo de sociedade adequada para a seu negócio;
  • Contratar um serviço de contabilidade, que irá te auxiliar nas duas tarefas acima.

Se você quer levar esses tópicos a sério e fazer a sua empresa prosperar na EasyContador você encontrará um grande parceiro.

Aqui você pode abrir o seu CNPJ e cuidar da saúde financeira da sua empresa de forma fácil e rápida.

Com auxílio de profissionais capacitados e um serviço de contabilidade fica muito mais fácil tomar boas decisões garantindo assim, o sucesso da sua empresa.

Estou com o CPF irregular, e agora?

Você já conferiu aqui no texto que com um CPF irregular você sequer conseguirá abrir a sua empresa.

Além disso, você corre o risco de ter o documento suspenso.

Por isso, é importante que você busque regularizá-lo o mais rápido possível.

Bom, o primeiro passo é você saber se o motivo pelo qual você está com o CPF irregular é algum problema com a declaração de imposto de renda.

Para isso, você pode clicar aqui e consultar a sua situação fiscal.

Agora, se você não sabe se está na obrigatoriedade de entregar a declaração pode clicar aqui e acessar a área de perguntas e respostas para tirar sua dívida, no site da Receita Federal.

Se esse for o seu caso, você só precisa entregar as declarações que faltam para solucionar o problema e ter o CPF regularizado.

Agora, se não é essa a sua situação, você irá precisar solicitar a regularização do seu CPF clicando aqui.

Conclusão

Nesse texto você compreendeu como o nome sujo pode afetar o andamento da sua empresa.

Você conheceu as limitações que o nome sujo irá lhe impor e as limitações muito maiores que o CPF irregular lhe traz.

Além disso, você viu como fugir dessas situações, limpando seu nome e regularizado o seu CPF, além de ficar por dentro de boas práticas para cuidar da saúde financeira da sua empresa.

Agora é usar aquilo que você aprendeu em prol da sua vida financeira.

Bons negócios!

Trabalho Remoto: aspectos importantes para 2022/23

O mercado de trabalho pode ser um ambiente muito desafiador, tanto para o empregado, quanto para o empregador.

As mudanças ocorrem de forma muito rápida no mundo moderno, trazendo novos desafios a todo o momento.

Para não ficar para trás nesse jogo é preciso se manter atualizado.

Se esse é o seu desejo, você está no lugar certo.

Aqui neste texto você vai encontrar tudo o que precisa saber sobre as tendências que vão tomar o mercado de trabalho em 2022 e 2023.

Quer saber como o trabalho remoto irá impactar a sua vida? É só continuar lendo!

Trabalho remoto na pandemia

A pandemia com certeza foi um período muito difícil que trouxe muitas perdas para todos em diversas áreas.

No entanto, o momento também proporcionou grandes inovações e quebras de paradigmas.

E, claro, o mercado de trabalho não ficou de fora.

Empresas foram obrigadas por conta do isolamento a operarem sem ter seus funcionários presencialmente.

Isso obviamente causou dificuldades, mas também obrigou as pessoas a aprenderem a lidar com o modelo de trabalho remoto.

Para você ter uma ideia, segundo pesquisa da Robert Half, 91% das pessoas trabalhariam de maneira remota em uma empresa que fosse sediada em outra cidade do Brasil ou até mesmo fora do país.

Bom, o trabalho remoto possui uma série de vantagens, dentre as quais:

  • Possibilidade de contratar funcionários de qualquer lugar;
  • Tempo poupado com deslocamento;
  • Redução de custos;
  • Maior produtividade no trabalho.

No entanto, nem tudo são flores, e é claro que essa nova realidade traz desafios.

E é isso que você vai conferir a seguir.

Desafios do trabalho remoto

Você acabou de ver algumas vantagens do trabalho remoto.

Agora, vamos dar uma olhada nas problemáticas trazidas por ele, que irão impactar o modo como as empresas irão agir daqui para frente.

Veja:

  • Problemas na comunicação;
  • Equipes menos engajadas;
  • Problemas criativos;
  • Necessidade de se adequar à legislação.

Apesar dessas problemáticas, as empresas não podem simplesmente ignorar os benefícios trazidos pelo home office.

Até porque, conforme pesquisa da Robert Half, 63% dos entrevistados buscaram outro emprego caso pelo menos uma opção parcialmente remota não fosse oferecida.

Além disso, segundo o mesmo levantamento, 49% dos executivos tinham medo de perder algum de seus talentos.

Portanto, a definição de um modelo de trabalho torna-se algo de extrema importância.

Vamos dar uma olhada?

Um modelo ideal de trabalho remoto

Nessa nova realidade, ficou a cargo das empresas pesar as vantagens e desvantagens do trabalho remoto e criar um modelo de trabalho para o pós-pandemia.

Isso se tornou um ponto de extrema importância, pois esse modelo pode se tornar uma diferencial competitivo frente às outras empresas.

Dentro disso, algo importante é que o trabalho presencial também tem seus benefícios.

Como:

  • Comunicação facilitada;
  • Engajamento maior entre os funcionários;
  • Problemas resolvidos de maneira mais simples;
  • Maior pontualidade na realização de tarefas.

Diante disso, um modelo que vem tomando espaço é o trabalho híbrido, onde dias de trabalho presencial são intercalados com trabalho remoto.

Segundo a Robert Half, 63% dos entrevistados têm esse modelo como preferencial no ano de 2022.

Aqui, o gestor tem a missão de estabelecer um modelo que aproveite o melhor dos dois mundos, dos trabalhos presenciais e remotos.

Sendo que é preciso ter cuidado para que a combinação não acabe favorecendo os defeitos das duas modalidades.

A tendência para os próximos anos é que as empresas estabeleçam essas novas modalidades e possam oferecer distintos modos de trabalho para seus colaboradores.

E isso não é uma tarefa fácil.

O modelo home office, por exemplo, precisa de aprimoramentos. Como uma melhora na avaliação de desempenho dos funcionários.

Trabalho remoto para realidades distintas

Diante desse desafio trazido para as empresas, é preciso entender que diferentes setores necessitam de tratamentos diferenciados.

As áreas ligadas à tecnologia, por exemplo, tem uma facilidade para se adaptar ao modelo remoto.

Os líderes em suas empresas precisarão olhar para a própria realidade, para o seu modelo de negócio e área de atuação e entender o tratamento necessário.

Caso você seja um deles, é um ponto importante para prestar atenção.

Caso você seja um funcionário, é bom ficar atento a essas mudanças.

Um trabalho mais flexível

O impacto trazido pela pandemia impôs uma realidade mais flexível ao mercado de trabalho que tende a manter a sua influência.

Dentre as mudanças trazidas foram:

  • A própria realidade do trabalho remoto;
  • Flexibilização de horários;
  • Redução de cargas horárias.

Nesse sentido, há uma tendência de oferecer maior liberdade para a maneira como os resultados serão entregues.

Necessidade de melhorias constantes

As mudanças ocorreram de forma rápida e tudo é muito novo, exigindo adaptações.

Nesse sentido, tanto por parte das empresas, quanto dos colaboradores, há a exigência por parte da nova realidade de melhorias na forma de lidar com o mercado de trabalho.

Da parte dos funcionários, as soft skills estão sendo mais valorizadas por conta dos momentos de tensão passados e da necessidade de adaptação exigidas.

Nesse contexto, as empresas devem prestar um cuidado ao upskilling (aprimoramento) e reskilling (requalificação).

Isso deve passar a fazer parte das formas como as carreiras são organizadas e irá preparar os profissionais para os desafios de liderança e gestão.

Conclusão

Nesse texto você pode ficar por dentro das tendências que irão tomar conta do mercado de trabalho nessa nova realidade pós pandêmica.

Também deu uma olhada nas vantagens e desvantagens do trabalho remoto e em como as empresas terão de lidar com isso.

Além disso, você conferiu os novos desafios impostos para as empresas e seus colaboradores e em como isso irá afetar o mercado de trabalho.

Agora é se preparar para os novos modelos de trabalho que irão surgir.

Como regularizar o CNPJ inapto para emitir notas fiscais?

Se você é empresário, deve se preocupar em regularizar o CNPJ da sua empresa. 

O Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas, também conhecido como CNPJ, deve estar devidamente regularizado perante à Receita Federal. E ao consultá-lo, a situação cadastral precisa estar ATIVA

Isso porque, caso contrário, seu negócio ficará impedido de emitir notas fiscais.

Certamente, há diversas situações que podem implicar na irregularidade do CNPJ. E elas podem trazer uma série de dificuldades à empresa, desde acesso ao crédito até impedimentos para fechar contratos. 

Por isso, venha conosco e veja como regularizar o CNPJ inapto da sua empresa. Veremos como consultar a situação do seu CNPJ e emitir notas fiscais novamente. Acompanhe-nos a seguir!

Como saber se o seu CNPJ está irregular?

Antes de regularizar o CNPJ, precisamos conferir se, realmente, há alguma pendência no CNPJ da sua empresa. A consulta ao CNPJ no site da Receita Federal pode nos oferecer várias respostas:

  • Ativa;
  • Baixada;
  • Suspensa;
  • Nula.

A menos que a resposta obtida seja Ativa, isso significa que existe alguma pendência. Por menor que seja, ela exigirá a sua atenção. 

Além de solicitar as guias de dívidas em poder da Receita Federal, também podemos solicitar que esses valores sejam parcelados. Mas, se a sua dívida for muito antiga, provavelmente estará na Dívida Ativa da União, necessário acessar o site e emiti-la o quanto antes.

Por que o CNPJ está inapto?

O CNPJ com problemas pode ser ocasionado por inúmeros fatores, tais como:

  • Omitir demonstrativo financeiro;
  • Omitir declaração;
  • Esquecer de efetuar o pagamento de tributo, quer seja municipal, estadual ou federal;
  • Problemas na ECF;
  • Não fazer a entrega da DCTF;
  • Não entregar a Relação Anual de Informações e Salários;
  • Empresa que não tenha atividade patrimonial, financeira ou operacional.

Logo, regularizar o CNPJ previne uma série de consequências. Sejam elas:

  • A empresa ficar impedida de fazer operações comerciais;
  • Dificuldade para movimentar as contas em bancos;
  • Estar proibida de participar de processos de licitação;
  • Impossibilidade de emitir nota fiscal;
  • Dificuldade de acesso ao crédito, a exemplo de empréstimos e financiamentos.
  • Dificuldade em acessar políticas públicas. 

Existe prazo para regularizar o CNPJ Inapto?

Você pode regularizar o CNPJ Inapto a qualquer momento que desejar, logo, não existe uma data específica para executar tal tarefa.

Só recomendamos que faça isso antes do seu banco bloquear a conta-corrente da empresa, situação que pode ocorrer até 30 dias após o CNPJ estar inapto.

O único prazo existente é para regularizar a situação do CNPJ, que após os dados enviados, costuma ocorrer em até 48 horas.

Passo a passo: como regularizar o CNPJ para emitir notas fiscais?

Confira a seguir o guia completo para regularizar o CNPJ na Receita Federal:

Passo 1: Verifique a situação cadastral do CNPJ

Vimos que você precisará regularizar o CNPJ cuja situação cadastral difira de ATIVA

Mas, você sabe o que os demais resultados significam? 

Confira agora o significado de cada situação cadastral:

  • Ativo: a empresa está regular e sem qualquer problema ou pendência frente à Receita Federal;
  • Inativo: a empresa não está fazendo atividades;
  • Suspenso: o problema está no CNPJ e alguma pendência relacionada a ele. Por exemplo, pode ser pela falta de cumprimento de obrigações legais e/ou apresentação de dados inconsistentes;
  • Baixado: foi feita a solicitação para ser desativado o cadastro do CNPJ daquela empresa;
  • Inapto: empresas que ficam por período igual ou superior a 2 anos sem quaisquer movimentações;
  • Nulo: quando há dupla inscrição da empresa, em âmbito municipal ou estadual, ou quando, no ato do registro, é encontrada uma ação ilícita. 

Nos casos em que o CNPJ aparece como “baixado” ou “nulo”, não temos como reativá-lo. Em situações assim, o único caminho é abrir outro CNPJ. 

Se esse não for o caso do CNPJ da sua empresa, podemos passar ao próximo passo. Ou seja, entregar os documentos requisitados para, em seguida, efetuar o pagamento das multas e débitos atrasados.

Passo 2: Procure à Receita Federal

O segundo passo para regularizar o CNPJ é buscar pela Receita Federal. Se o resultado foi inativo, suspenso, baixado, inapto ou nulo, você sabe que há alguma pendência envolvendo o seu CNPJ. 

Desse modo, precisa procurar pela Receita e entender quais são essas pendências, para, então, resolvê-las. Felizmente, a maioria dos nossos problemas podem ser resolvidos pela Internet. 

Através de agendamento online, você consegue agendar uma visita à Receita para saber quais ausências de declarações tornaram o CNPJ inapto.

Outra forma de ter acesso a isto é através da Situação Fiscal no e-CAC da Receita Federal. Neste caso, será necessário ter certificado digital para acessar.   

Passo 3: Em caso de guias atrasadas, faça os pagamentos

Esse é um problema frequente quando falamos em consulta ao CNPJ: a existência de pendências relacionadas ao não pagamento de débitos e multas

Em todo o caso, situações assim costumam ser mais fáceis de resolver, bastando gerar as guias no e-CAC ou presencialmente na Receita Federal. 

Se o caso for mais complexo, antigo ou envolver valores muito elevados, busque por um serviço de consultoria contábil. Ela irá te ajudar a entender se aquele caminho é o melhor para a sua empresa. 

Passo 4: Regularize a inscrição municipal e/ou estadual da empresa

Para emitir notas fiscais novamente, você precisará regularizar a inscrição municipal ou estadual (ou ambas) para que o CNPJ esteja apto para emiti-las novamente.

Neste caso, você deve verificar qual a situação da inscrição na Prefeitura ou Secretaria da Fazenda Estadual e qual o procedimento para regularização, que irá variar de município para município e estado para estado. 

Há inclusive diversas prefeituras e secretarias de fazenda estaduais que só permitem essa regularização por meio de um contador que será cadastrado como responsável pela empresa perante o órgão.

Portanto, não se esqueça de ter um contador de confiança para te ajudar a regularizar o CNPJ Inapto da sua empresa.

Conclusão

Neste texto, vimos que, além da situação “ativa”, existem diversas outras as quais uma empresa pode estar enquadrada. Nestes casos, há alguma pendência que deve ser resolvida pela companhia.

Claro que resolver essas pendências, especialmente aquelas relacionadas ao CNPJ, impostos, obrigações e burocracias, pode ser bastante complicado. Por isso, conte com a Easy Contador. Na Easy, você encontra uma série de soluções, desde planos para quem quer abrir MEI até para quem precisa regularizar o CNPJ inapto. Confira nosso site agora e tire todas as dúvidas!

O que significa CNPJ inapto? Saiba como reverter essa situação!

Você já ouviu falar em CNPJ inapto?

CNPJ é o Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas, um número único que identifica uma empresa. 

Via de regra, o CNPJ deve estar ativo. Mas, em alguns casos, você pode se deparar com um CNPJ inapto. Logo, é importante regularizá-lo perante à Receita Federal. 

Neste artigo, vamos apresentar o que fazer quando o CNPJ fica inapto, além de quanto custa regularizá-lo.

Venha conosco!

Tipos de situação cadastral empresarial

Antes de vermos o que é CNPJ inapto, você precisa conhecer um pouco mais sobre as diferentes situações cadastrais que uma empresa pode apresentar. Sejam elas:

  • Ativo: empresa está regular e sem qualquer pendência perante à Receita Federal. Esse é o que deve aparecer ao consultar situação do CNPJ;
  • Inativo: empresa não está realizando atividades;
  • Suspenso: o problema está no CNPJ e em alguma pendência relacionada a ele. Pode ser a falta de cumprimento de obrigações legais e/ou dados inconsistentes, por exemplo;
  • Baixado: foi feita a solicitação para ser desativado o cadastro do CNPJ daquela empresa;
  • Inapto: empresas que ficam por período igual ou superior a 90 dias sem quaisquer movimentações;
  • Nulo: quando há dupla inscrição da empresa, em âmbito municipal ou estadual, ou quando, no ato do registro, é encontrada uma ação ilícita. 

Se o CNPJ aparece como “baixado” ou “anulado”, não terá como reativá-lo. Neste caso, sua alternativa será abrir outro CNPJ. 

De qualquer forma, quando o CNPJ aparece como inapto ou suspenso, poderemos reativá-lo. Assim, temos que descobrir o que causou o problema para, então, resolvê-lo. 

O que é um CNPJ inapto?

Tenhamos muito cuidado para não confundir o CNPJ inapto com o CNPJ inativo

O CNPJ inapto é aquele que aparece na consulta cadastral, quando a empresa deixa de apresentar dados, relatórios, declarações e demonstrativos à Receita Federal por período superior a 90 dias. 

Digamos que a empresa A deve apresentar, mensalmente, certo documento obrigatório para o governo, por exemplo, Nota Fiscal. Se essa empresa não apresentar essa documentação por 90 dias, provavelmente ela será considerada inapta. 

E isso difere do CNPJ inativo, referente a uma empresa sem movimentação. Este é o caso de empresas que ficam mais de um mês sem qualquer tipo de movimento, seja patrimonial, operacional ou financeira. 

O CNPJ inapto pode trazer uma série de consequências à empresa, que, por sua vez, estão previstas na Instrução Normativa RFB n° 1 634/2016, tais como:

  • Nulidade de documentos fiscais;
  • Responsabilidade dos sócios por eventuais débitos;
  • Utilizar a inscrição com finalidade de algum cadastro e ser invalidada;
  • Ficar impedido de fazer novas inscrições;
  • Risco de baixa de ofício da sua inscrição.

Documentos não entregues que podem deixar seu CNPJ inapto 

Por que meu CNPJ está inapto? 

O principal motivo é deixar de entregar documentos à Receita. Essa omissão é entendida como um erro grave que coloca a pendência de “inapto” ao CNPJ da sua empresa. 

Temos uma lista com os documentos principais que, caso não entregues, poderão lhe trazer problemas:

  • Relação Anual de Informações e Salários;
  • Escrituração Contábil e Fiscal;
  • Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais;
  • Guia de Recolhimento do FGTS;
  • Guia de Recolhimento de Informações à Previdência Social;
  • Declaração Simplificada de Pessoa Jurídica. 

No caso daqueles que utilizam o regime de tributação do Simples Nacional, outro documento importante é a Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais

Para o MEI (microempreendedor individual), é fundamental se atentar à Declaração Anual Simplificada do Microempreendedor Individual (DASN-SIMEI)

Como regularizar seu CNPJ inapto?

Na Receita Federal ou no eCAC, conseguimos verificar quais declarações não enviadas tornaram o CNPJ inapto para, posteriormente, enviarmos essas declarações de maneira eletrônica.

Assim, após verificar quais são as declarações omissas que tornaram o CNPJ inapto, é a hora de levantar as informações e preencher cada declaração e, depois, transmitir cada uma delas em seu respectivo programa (DCTF, EFD Contribuições, ECF, dentro outras).

Vale lembrar não haver como apresentar documentação ou formulários para a Receita Federal, seja de forma presencial ou online, para regularizar a situação. Você deve enviar pelos programas citados.

Além disso, pensando no que fazer para CNPJ de MEI inapto, as notícias também são boas. O MEI pode regularizar essas pendências no site do Simples Nacional

Devo pagar multas para reativar o CNPJ?

Felizmente, o pagamento das multas não é obrigatório para tornar o CNPJ ativo novamente, somente o envio das declarações.

Em geral, a multa para entrega desses documentos, fora do prazo, costuma ser de R$ 200. Porém, esse valor não é fixo, e irá depender, por exemplo, do tipo de empresa. 

Para estimular o pagamento e a regularização, a Receita Federal oferece um bônus. Quem efetua o pagamento em menos de 30 dias pode ter um desconto de até 50%. 

Você também poderá ter alguns débitos referentes ao encaminhamento de documentos. Portanto, fique atento às cobranças e não se esqueça de cumprir suas obrigações.

Essa etapa também é fundamental, pois, mesmo que você apresente os documentos requisitados, caso não efetue o pagamento, continuará com a pendência. 

Após fazer o pagamento e ele ser devidamente processado, a situação cadastral da empresa será regularizada. 

Quanto custa para regularizar um CNPJ inapto?

Além de querer saber o que fazer quando o CNPJ fica inapto, as pessoas nos questionam bastante sobre quanto custa regularizar o CNPJ. E a verdade é que esse valor não é pré-fixado. 

Isso dependerá diretamente da quantidade de documentos que você deixou de apresentar à Receita, ou ainda, do tempo que essa omissão ocorreu. 

Também vale destacar que a multa é proporcional ao regime tributário em que a empresa se enquadra. 

Eles são três:

  • Simples Nacional;
  • Lucro Presumido;
  • Lucro Real. 

Por exemplo, um empresário cuja empresa se enquadra no Simples Nacional provavelmente pagará uma multa menor que aquela que se enquadra no Lucro Presumido. 

Lembre-se, ainda, que se optar por contratar um contador para te auxiliar, precisará arcar com os custos do serviço oferecido. 

Especialmente se a sua empresa não é do Simples Nacional, vale muito a pena pensar em contratar esse profissional. Afinal, à medida que a empresa cresce, a burocracia também aumenta. 

O que mais preciso para revalidar um CNPJ inapto?

Chegamos até aqui com as principais dicas sobre como você pode regularizar a sua situação na Receita.

O único detalhe ainda não dito é que, para regularizar a sua situação, no caso de empresas do Lucro Presumido ou Lucro Real, é necessário ter um certificado digital do CNPJ para o envio de declarações.

As empresas do Simples Nacional, por outro lado, estão dispensadas da obrigatoriedade do certificado, desde que tenham código de acesso do Simples Nacional e do eCAC. 

Caso você seja uma empresa de Lucro Presumido ou Lucro Real e necessite de um certificado digital para regularizar a sua situação, ele pode ser adquirido com a EasyContador.

Conclusão

Acabamos de ver como solucionar o problema do CNPJ inapto. 

Embora não seja tão comum, o CNPJ inapto, vez ou outra, aparece para assombrar os empresários. 

Trazendo, muitas vezes, consequências severas à empresa, como, por exemplo, o bloqueio da conta bancário da empresa por instituições financeiras. Via de regra, esse bloqueio ocorre em até 30 dias após o CNPJ estar inapto. Além disso, a medida é praticada por todos os bancos em território nacional.

Mas, conforme vimos, o passo a passo de como resolver o CNPJ inapto é bem simples. 

Reúna os documentos, preencha o que for necessário, enviá-los à Receita e fazer o pagamento dos débitos e multas. E se você tiver qualquer dúvida, não precisa sofrer sozinho! Na Easy Contador, você encontra os melhores planos para te ajudar a fazer essa regularização da forma correta.

O fim da Eireli

Conforme publicação no Diário Oficial da União em 27/08/2021, Lei 14.195/2021

O artigo 41, da recente Lei 14.195/2021 assim definiu: 

Art. 41. As empresas individuais de responsabilidade limitada existentes na data da entrada em vigor desta Lei serão transformadas em sociedades limitadas unipessoais independentemente de qualquer alteração em seu ato constitutivo.

Parágrafo único. Ato do Drei disciplinará a transformação referida neste artigo“.

A partir desta publicação as empresas que possuem modalidade EIRELI (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada), passarão a ser consideradas Sociedade Limitada Unipessoal (SLU).

Alteração automática?

Porém ainda as dúvidas permanecem! Será necessário arquivar algum ato para essa alteração ou de fato será um procedimento de forma automática?

As juntas comerciais estão aguardando orientações do DREI, órgão ao qual estão subordinadas. 

Em breve, o DREI deverá publicar alterações na Instrução Normativa nº 81.